A tipografia Maningue Staile contou com a participação de muitas pessoas de Moçambique, Portugal e Brasil. A técnica utilizada para a criação dos tipos foi o batik, em que o desenho é produzido por sucessivos tingimentos em tecido, protegido por máscaras de cera, onde somente as partes não vedadas pela cera são tingidas.
Este trabalho buscou pela linguagem que os artistas de rua da cidade Maputo utilizam para criar o design singular das figuras africanas presentes em suas obras. O batik de Moçambique retrata o dia a dia dos nativos, animais africanos, máscaras tribais, dentre outros signos locais.
Os 7 artistas que se dispuseram a executar este projeto são:
Nicolau Parruque, Miguel Cumaio, Sitóe, Macassa, Carlitos, Tovela e Sérgio. Todos eles moçambicanos, atuantes nesta cena local.
Os artistas foram livres para criar os caracteres, porém, tendo como regra obedecer uma proporção pré-determinada (cada caractere com aproximadamente 15 x 20 cm). Ao todo foram produzidos 45 batiks, com mais de 100 caracteres.
Cada caractere foi redesenhado digitalmente, sofrendo mínimas alterações para garantir a leitura do tipo, porém, sem deixar perder a originalidade deste trabalho artesanal.
O processo de criação da fonte pode ser acompanhado pelo Instagram: @maninguestaile.
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